Pular para o conteúdo principal

Os bibliotecários devem lutar contra as falsas notícias na internet

               Uma das coisas mais importantes que venho descobrindo nesse maravilhoso curso de Biblioteconomia é o nosso papel enquanto bibliotecário. Longe de ser um mero guardador e limpador de livros a pedir silêncio aos usuários de uma biblioteca, me percebo, enquanto estudante, trilhando um dos caminhos mais brilhante relacionado ao conhecimento, à guarda e recuperação da informação e um mediador entre as fontes de conhecimentos e os seus usuários. 
               O papel de facilitador do encontro entre a informação e quem precisa dela, no sentido de gerar o conhecimento para que o indivíduo amplie ainda mais os seus horizontes rumo ao desenvolvimento, faz me sentir o peso da responsabilidade e a grata satisfação de contribuir para o sucesso de quem busca a informação no seu aspecto mais puro.
               Quando usamos a internet para acessar essas fontes de informação, necessário é que tenhamos o máximo de cuidados para não levar informações falsas a quem precisa delas. Certamente que é uma luta desigual entre os bibliotecários e as notícias falsas on-line. Creio que pouco pode ser feito, mas talvez a solução não seja lutar diretamente contra elas e sim, treinar as pessoas a identificá-las.
               Você já se deu conta de quantas vezes recebeu mensagens de credibilidade duvidosa pelo WhatsApp a encorajar-nos a compartilhá-las com todos os nossos contatos? Quantas vezes temos entrado no Facebook e de repente, vemos uma história que nos parece tão incomum? Sem dúvida que na maioria dos casos o que nós estamos vendo são tipos de notícias passadas por pessoas totalmente desinformadas ou "espertinhos" utilizando uma rápida maneira de ganhar dinheiro ou tomar os nossos dados em um clique.
               Sobreviver neste mundo hiper-conectado requer que tenhamos uma forte atitude cética com a informação que vem e filtragem de habilidades e ferramentas de verificação à nossa disposição para navegar entre fraudes e manipulações.

                                                                                         Júlio Heber Camargo Silva
                                                                                 5º período de Biblioteconomia - UFG



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Origem do curso de biblioteconomia da UFG

No texto de hoje, falaremos um pouco sobre a origem do curso de biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás. Em meados década de 70 surgiu a necessidade de terem mais bibliotecários na região Centro-Oeste, devido a falta de profissionais habilitados para gerir as bibliotecas na época. A partir disso Marietta Telles Machado desenvolveu no ano de 1977, junto com a Biblioteca Central, um plano para a implantação do curso de biblioteconomia na Universidade Federal de Goiás. Inicialmente o curso possuía uma ênfase no aspecto técnico, e com o passar dos anos foi ganhando mais disciplinas de cunho cultural/humanístico. Inicialmente o curso havia planejado um corpo docente de apenas sete professores. A primeira matriz curricular foi feita em 1979 e contava com disciplinas como: história do livro e das bibliotecas; Catalogação; Classificação; Planejamento e estudo de usuários… Essa matriz curricular era similar em alguns pontos pela que era proposta pelo Conselho Federal de Edu

Sou calouro e agora ?

Olá seguidores do blog, tudo bom? As aulas já estão quase voltando e todo mundo sabe o que isso quer dizer não é mesmo né? Isso mesmo calouros. No texto de hoje falarei sobre a minha experiência como um e a dicas que tenho para os futuros calouros. Eu posso dizer que fui sortudo pois  tive veteranos que me acolheram bem e me ensinaram coisas que eu precisaria no cotidiano, como por exemplo, colocar um certificado no sistema(Sim, isso hoje parece a coisa mais fácil do universo mas, quando se é calouro isso é um bicho de sete cabeças) ou a andar no campus que na época parecia um lugar enorme.  Gostaria também de dizer aos calouros que a comida do R.U não é tão ruim quanto dizem, bom com uma água colorida que eles dão, dá até pra descer legal. A biblioteca é um ótimo lugar pra ficar, lá você pode usar a internet, dormir nos puffies, estudar, pegar aquele material maneiro pra estudar, dormir nos puffies e etc... Evite andar com comida visível, pois por mais que o macaquinhos sejam fofo

Bienal do livro Rio de Janeiro / 2017

               Do dia 31 de agosto ao dia 10 de setembro, acontece no Rio de Janeiro a XVIII Bienal Internacional do Livro Rio. Fonte: http://www.bienaldolivro.com.br/menu/informacoes-gerais                Considerada o maior evento literário do país, a bienal do livro promove o encontro entre amantes de livros, e entre escritores e leitores. No evento também acontecem debates, bate-papos com escritores e influenciadores e várias outras atividades culturais. A programação cultural será atualizada no site, quando a data do evento estiver mais próxima.             O profissional bibliotecário tem vantagens no evento, pois tem acesso a uma programação com debates, mesas-redondas, encontro com autores e palestras sobre o mundo literário. Outro ponto positivo é o feedback com outros bibliotecários e profissionais do livro, e, consequentemente, a atualização sobre assuntos da área.             A bienal será realizada no Riocentro, na Barra da Tijuca, e espera receber leitores d